Cadeia de Valor relaciona missão do BC às entregas para a sociedade

A Cadeia de Valor do Banco Central tem um papel fundamental na atividade da instituição, ao relacionar, de forma lógica, todos os processos desempenhados internamente no BC e a relação de cada um deles com a missão da autarquia. O documento reforça a cultura de compromisso do corpo funcional com a manutenção do poder de compra da moeda brasileira e com a solidez do sistema financeiro nacional.

Por meio dos processos listados na Cadeia de Valor, o BC consegue avaliar com mais clareza oportunidades de melhoria nos processos desempenhados e nos produtos entregues à sociedade. O documento conecta os processos de comunicação, de mapeamento de riscos operacionais, de levantamento de necessidades de treinamento e desenvolvimento de pessoas, de gestão da informação, de gestão da documentação e de gestão de projetos, entre outros.

Escritório de Projetos completa dez anos como um dos melhores do Brasil

Com mais de 250 projetos realizados ao longo de sua história, o Escritório de Projetos do BC foi eleito o melhor do Brasil em 2014, segundo a principal publicação brasileira sobre gestão de projetos. O Escritório busca dar suporte a ideias com potencial para orientar o futuro da instituição, além de desenvolver competências que possam ser preservadas e multiplicadas dentro do BC. Seu portfólio contempla a criação do Sistema de Transferência de Reservas (STR) e da Central de Risco de Crédito e a implementação no Brasil das normas sugeridas pelo acordo de Basileia. Com uma cultura consolidada de gerenciamento de projetos corporativos e mais de cinquenta servidores, em toda a instituição, certificados na metodologia, o BC tornou-se referência no setor público no gerenciamento de projetos.

Clima saudável proporciona eficiência no trabalho

Para oferecer um clima organizacional saudável, o BC busca constantemente melhorar as condições de trabalho de seu corpo funcional, essencial para que a instituição continue a ser uma referência para a sociedade brasileira. O BC elabora e executa o Plano Corporativo de Melhoria do Clima Organizacional, promove ações setoriais para incentivar a manutenção de um ambiente de trabalho saudável, acompanha e pesquisa a qualidade do clima organizacional dentro da instituição e age para superar desafios.

Entre as iniciativas realizadas pelo BC nesse sentido, destacam-se a Gestão da Cultura Organizacional, que promove os valores institucionais do órgão, e as pesquisas com grupos focais para aprofundar diagnósticos e propor novas ações de melhoria.

O Comitê Estratégico de Gestão de Pessoas (CGP) também contribui para a articulação e envolvimento das áreas do BC nas discussões relacionadas às políticas de recursos humanos. O Comitê tem caráter consultivo e se reúne a cada dois meses. Todos os servidores podem participar enviando sugestões e críticas por e-mail, e, também, servidores especialistas podem ser convidados a prestar informações e assessoria às reuniões.

Em 2014, o BC recebeu 322 novos servidores, aprovados em processo seletivo. O número corresponde a pouco mais de 62% das vagas inicialmente autorizadas pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

"Carga horária total: 267.177 horas"

Abordagem metodológica aperfeiçoa gestão de riscos corporativos

A Política de Gestão Integrada de Riscos (PGR) identifica e avalia os riscos associados aos processos executados pelo BC, o que auxilia o desenvolvimento de planos de mitigação de riscos e o monitoramento de processos de trabalho. A PGR representa uma nova abordagem metodológica que aperfeiçoa o mapeamento de riscos e fortalece a governança corporativa, o controle interno e a transparência nos processos da autarquia.

No âmbito da PGR, o BC conduz trabalho pioneiro de criação de indicadores de risco (financeiros e não financeiros) de forma automatizada. Além disso, passou a contar com sistema corporativo para registro de ocorrências de eventos de riscos.

O BC também aprimorou os instrumentos de projeção de cenários de interrupções de processos, com a adoção de um novo modelo de Gestão de Continuidade de Negócios (GCN). A ideia é identificar melhor possíveis crises operacionais e aperfeiçoar a adoção de ações diante desses cenários, aumentando a resiliência dos negócios corporativos.

Por ocasião da Copa do Mundo Fifa 2014, o BC elaborou ainda um framework (estrutura e procedimentos) de resposta a possíveis crises durante o evento. A iniciativa ajuda a instituição a se preparar para eventos de grande porte que venham a ser realizados no país.

As experiências relacionadas à GCN foram anunciadas na 1ª Semana de Segurança e da Continuidade de Negócio do BC, realizada no último ano.

Novo portal de intranet reforça integração da comunidade do BC

Com quase 4 mil servidores distribuídos em dez cidades brasileiras, o BC comemorou seus 49 anos com a completa reformulação de seu portal de intranet. Acessível apenas a seus servidores e terceirizados, o portal armazena informações referentes ao funcionamento e à estrutura da autarquia, facilita o acesso a uma ampla lista de serviços importantes para o trabalho na instituição e agiliza a busca e o acesso a documentos importantes para as atividades desempenhadas em todas as suas representações. Ao fortalecer a comunicação dentro do BC, a nova intranet ajuda a integrar a força de trabalho e a aumentar a eficiência do serviço prestado à sociedade.

Terceirização do transporte de numerários
avança em mais estados

Transporte de dinheiro por terra: economia de recursos

A terceirização do transporte de moedas para empresas de transporte de valores teve expressiva relevância para o avanço dos trabalhos do BC. Para viabilizar as remessas, foram assinados contratos com três empresas responsáveis pelo transporte terrestre para as regiões Sul (Porto Alegre e Curitiba), Sudeste (São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto e Belo Horizonte) e Centro-Oeste (Brasília).

A ação foi desenvolvida no âmbito do Projeto de Revisão do Modelo de Transporte de Numerário do Banco Central e tem foco na economia de recursos financeiros. Antes, as moedas eram transportadas para parte das cidades por via aérea, gerando maior custo. Adicionalmente, houve também economia com recursos humanos do BC, que, a partir da adoção do modelo terrestre, não é mais envolvido diretamente nas operações.

Ganhos de senhoriagem monetária ficam em R$12,7 bi

O Tribunal de Contas da União (TCU) recomendou, em 2011, que o BC evidenciasse os fluxos relativos às receitas de senhoriagem obtidas na emissão monetária. A senhoriagem monetária se sustenta na premissa de que a moeda emitida não constitui um passivo do governo e, consequentemente, não é um ativo do setor privado, uma vez que não há obrigação de resgate futuro.

Tendo em vista não haver uma metodologia única para esse fim, o BC considera os termos da recomendação do TCU e utiliza, para efeitos de divulgação, a “senhoriagem monetária”, que equivale ao poder de compra da nova moeda emitida e pode ser medida pela variação da base monetária, em termos reais. A tabela a seguir apresenta os valores calculados da senhoriagem de 2014, considerando a dedução das despesas de produção e emissão de moedas.

Sistema aprimora execução e documentação de auditorias

Concluído em 2014, o Sistema Auditar organiza os processos que compõem a atividade de auditoria, entre eles o planejamento, a execução, a elaboração de relatórios e as recomendações feitas a partir dos riscos e fragilidades mapeados, além de facilitar a interação entre as diversas unidades do BC e a auditoria interna.

O sistema reduziu em cerca de 50% o tempo médio de conclusão de uma auditoria. Antes, para que o processo chegasse a determinado local, por exemplo, era preciso que fosse enviado fisicamente por meio de malote, exigindo registros de envio e de recebimento. Todas essas etapas passaram a ser feitas eletronicamente, possibilitando que a análise das recomendações feitas pelos auditores ocorra mais rapidamente.

A ferramenta também é utilizada para registro e acompanhamento das demandas dos órgãos externos de controle e da auditoria independente. Em 2014, o BC recebeu 331 demandas provenientes do Tribunal de Contas da União (79),

da Controladoria Geral da União (54), de auditoria independente Pricewaterhouse- Coopers (187) e de outros órgãos públicos (11).


Investigação de irregularidades confere
transparência à atuação do BC

A Corregedoria-Geral do BC previne e apura irregularidades atribuídas a servidores da carreira de especialista da instituição. A unidade, que faz parte do Sistema de Correição do Poder Executivo Federal, instaurou quatro Sindicâncias Disciplinares Acusatórias, das quais uma resultou na aplicação da penalidade de suspensão, duas foram arquivadas e outra se encontra em andamento. Além disso, foram instaurados dois Processos Administrativos Disciplinares (PAD), dos quais um foi arquivado e o outro resultou na pena de demissão. Foi instaurada ainda uma Sindicância Disciplinar Investigativa, a qual foi arquivada, e aplicada uma pena de demissão, para um PAD iniciado no ano de 2013.